Coordenada pela antropóloga Mirian Goldenberg, a pesquisa “Corpo, envelhecimento e felicidade” teve início no ano de 2007 na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A equipe de pesquisa é formada por alunos de graduação do curso de ciências sociais da UFRJ e alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) da UFRJ. Nesta pesquisa, buscamos refletir com profundidade sobre as diversas implicações, significados, imperativos e sofrimentos relacionados ao processo de envelhecimento. Investigamos de que maneira homens e mulheres da cidade do Rio de Janeiro experimentam, percebem e elaboram as mudanças corporais, culturais, sociais e psicológicas oriundas da passagem do tempo. Quais os significados de envelhecer na sociedade brasileira? Como se vive o processo de envelhecimento? Em que momentos e de que maneiras as pessoas se percebem envelhecendo?
Considerando o envelhecimento como um processo inevitável de transformação, relacionado à passagem do tempo, entende-se que ele pode ser identificado, analisado e interpretado sob os mais variados enfoques. A nossa proposta é entender este fenômeno na sua abrangência e não como apenas uma etapa da vida. Neste sentido, a pesquisa procura tratar a relação entre o processo de envelhecimento e temas como corporalidade, sexualidade, saúde, felicidade, liberdade e relações de gênero.
Nossa base de dados conta com 1.618 questionários com perguntas abertas aplicados em moradores da cidade do Rio de Janeiro, grupos de discussão e entrevistas realizadas no Brasil, na Argentina, na Alemanha e na Espanha sobre o tema do envelhecimento. A pesquisa tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e seus resultados vêm sendo apresentados nas Jornadas de Iniciação Centífica da UFRJ e em diversos seminários e congressos nacionais e internacionais.
